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Marcelo Sayão | EFE |
No Rio de Janeiro, manisfestantes ocupam há um tempo a rua do governador Sérgio Cabral. "Pobre" Cabral, pediu em nome dos filhos que tal protesto acabasse, "pobres" crianças, que não tem culpa do pai que tem.
Que orgulho desses "novos tempos", desses "novos brasileiros".
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(Foto: André Durão / Globoesporte.com) |
Alguns explicam tal absurdo alegando que é um incentivo ao sócio torcedor, que no caso anterior chegou a pagar vinte e cinco reais no ingresso. Outros alegam que é a política da meia entrada que é falha, ou as gratuidades. O fato é que sempre tivemos isso tudo, e sempre conseguimos colocar nos estádios pessoas das mais variadas classes sociais. Como explicar para um cidadão comum, que ganha um salário mínimo por mês, que se ele tirar quarenta reais por mês, no cartão de crédito (??), ele terá desconto no ingresso, sendo que antes ele simplesmente escolhia o jogo que queria ir e pagava dez ou vinte reais para entrar?
Os clubes têm poder suficiente para confrontar as decisões do consórcio. É só se espelhar no exemplo dos "novos brasileiros", e quem tenhamos nesses novos estádios lugares para classe A até a "classe Z". E que voltemos a ter como hábito nos nossos domingos frequentar o estádio Jornalista Mário Filho. Um lugar democrático, aonde se reuniam lado a lado, o pobre e o rico.
Ah, que saudade dos velhos tempos de Maracanã.
Por Felipe Exaltação.
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