sexta-feira, 30 de julho de 2010

O punho de ferro na volta para casa



Seis horas em posição de sentido e ouvindo insultos em frente ao Palácio da Cultura Popular de Pyongyang, capital da Coreia do Norte, foi o castigo recebido pelos jogadores da seleção nacional após a campanha na Copa do Mundo da África do Sul. O treinador da equipe, Jong Hun Kim, teve um destino diferente, porém não menos bárbaro: ele foi submetido a trabalhos forçados.

A delegação foi castigada por cometer o ‘delito’ de trair a confiança do ditador Kim Jong-il, o "Querido Líder", como gosta de ser chamado. Jong Tae-se, estrela da equipe, foi o único poupado, por ter chorado durante a execução do hino nacional, antes do confronto contra a seleção brasileira, caracterizando devoção e respeito à pátria. O curioso é que o atacante é japonês, naturalizado norte-coreano.
Após o revés honroso para o time de Dunga, as autoridades do país decidiram transmitir ao vivo a partida da Coreia do Norte contra Portugal através da televisão estatal, um fato inédito em um evento de Copa do Mundo. Porém, a goleada dos lusos por 7 a 0 pareceu não ter agradado Kim Jong-il e deu no que deu.

O perfeitamente correto nesta conclusão seria descascar o modelo político norte-coreano que, em pleno século XXI, tem um ditador medieval agindo de forma pavorosa e inaceitável a sua frente. Entretanto, estou com o humor mais elevado do que o senso crítico no momento e a minha deixa é: Por que cargas d'água Kim Jong-il acreditou que a Coreia, NO MÍNIMO (palavras do ditador), repetiria a campanha de 66, quando terminou entre as 8 melhores seleções do mundial? A Coreia do Norte é realmente isolada do resto do mundo, porque absolutamente ninguém acreditou que o país passaria sequer da primeira fase, com exceção dos próprios norte-coreanos. E tenho minhas dúvidas se eles acreditaram ou simplesmente fingiram acreditar para não tomarem mais chibatadas do "Querido Líder", esse sim isolado e desolado.

*Os detalhes da recepção nada festiva da delegação norte-coreana no retorno ao país natal foram divulgados nesta sexta-feira pelo jornal italiano La Repubblica, que obteve as informações através da agência de notícias Radio Free Asia.


Por Roberto Passeri.

Renovação.


Renovar, renovar, renovar. Verbo mais utilizado por todos que fazem parte da seleção brasileira. Começou com a mudança de toda a comissão técnica, acerto ? Não sei, tinhamos muitos profissionais considerados os melhores em suas áreas. Para o comando, primeiramente, Muricy foi chamado, o que seria um belo nome para a seleção, mas por problemas contratuais, e pela honra de cumprir um contrato assinado com o Fluminense, o acordo acabou não se concretizando. A segunda opção, Mano Menezes, aceitou a proposta, vai assumir a seleção na tão falada fase de renovação. Com poucos dias o treinador já teve que fazer sua primeira convocação, e com a obrigação de renovar o elenco. O que fazer ? Mesclar uma seleção com alguns meninos e alguns medalhões ? Ou somente apostar nos meninos ? Mano Menezes fez uma convocação ousada, chamou muitos meninos desconhecidos pela maior parte, e manteve alguns dos que se destacaram na copa. Irei listar os convocados e fazer alguns cometários. Para defender o gol brasileiro, acho que Julio César ainda é titular, sem dúvidas, mas por estar sem jogar, Mano chamou :
Victor ( Grêmio ) - Muito merecido, era para estar já na lista de Dunga.
Jefferson ( Botafogo ) - Muito bom goleiro, vinha se destacando a um tempo no brasileiro.
Renan ( Avaí ) - Uma aposta de Mano Menezes, fez boas partidas no brasileiro.
Para a lateral, o treinador da seleção chegou a conversar com Maicon, mas segundo alguns jornais, o lateral teria recusado a convocação, alegando que não seria o momento ideal para voltar a vestir a amarelinha. Mano chamou:
Daniel Alves (Barcelona)- Tem tudo pra ser titular com a ausência de Maicon.
Rafael (Manchester United)- Muito bom jogador, muito futuro pela frente, já no Fluminense era apontado como jogador de seleção.
Marcelo (Real Madrid)- O mesmo caso de Victor. Na minha opinião, deveria ter ido pra África.
André Santos (Fenerbahçe)- Chega mais por falta de opção para a lateral esquerda, vem fazendo boas partidas na turquia.
Na zaga fica uma incógnita: será que chegou ao fim a era Lúcio e Juan ? Mano convocou :
David Luiz (Benfica)- Bom jogador, chega para brigar por uma posição.
Henrique (Racing Santander)- O mesmo caso de David Luiz.
Réver (Atlético-MG)- Se destacou muito no Grêmio, excelente zagueiro e ainda pode ser utilizado como primeiro volante, rápido, sabe sair jogando.
Thiago Silva (Milan)- Na minha opinião, o 'monstro' chega pra ser titular absoluto, tem tudo pra fazer história.
De volantes, Mano está bem servido, chamou jogadores fortes na marcação mas que também tem muita qualidade na saída de bola, são eles :
Sandro (Internacional)- Muito bom jogador, mas só irá para a seleção caso o Inter não vá a final da Libertadores.
Jucilei (Corinthians)- O mais questionado da convocação, era reserva no corinthians, treinado pelo próprio Mano, um jogador não serve para ser titular do corinthians mas serve para a seleção ? Deveria ter chamado o Elias.
Hernanes (São Paulo)- Mesmo caso de Sandro, só vestirá a amarelinha se o São Paulo não passar para a final, mas sua convocação era inevitável, joga muita bola, muita classe, tem vaga certa em próximas convocações.
Lucas (Liverpool)- Nome pedido por muitos até mesmo na copa, chega pra ser um dos titulares.
Ramires (Benfica)- Se destacou nas partidas que jogou na África, não merecia ser esquecido por Mano.
Chegamos ao meio de campo, setor mais criticado da era Dunga, agora sim temos um camisa 10, e com espaço para mais um no time. Mano convocou:
Carlos Eduardo (Hoffenheim)- Jogador rápido e habilidoso, boa aposta de Mano.
Ederson (Lyon)- Realmente o único jogador que não conheço, sendo assim, vamos aguardar sua atuação.
Paulo Henrique Ganso (Santos)- O jogador da seleção, tem tudo pra brilhar com a amarelinha, é um jogador sensacional, muito habilidoso, excelente passe, bom chute, o novo dono da camisa 10, sem dúvidas.
O ataque da seleção está muito bem representado, Mano escolheu :
Robinho (Santos)- Um dos únicos jogadores que todos pediam para não ser retirado, chega agora com mais experiência.
André (Santos)- Ainda acho que foi convocado meio que na 'aba' de Ganso e Neymar, mas é um bom atacante, sabe fazer gols.
Neymar (Santos)- Rápido, habilidoso, ousado, tem tudo para seguir os passos de Robinho.
Alexandre Pato (Milan)- Excelente atacante, rápido, com bom chute, se destacou na temporada passada pelo Milan, terminou como artilheiro do time no campeonato italiano.
Diego Tardelli (Atlético-MG)- Merecida convocação, vinha jogando bem no Atlético-MG.
Mano Menezes fez o que lhe foi pedido, renovou. Chamou jovens talentos que mereciam uma oportunidade, e também preparando uma seleção olímpica, convocou alguns jogadores que terão idade olímpica em 2012, já que vai comandar a seleção em Londres. O primeiro passo foi dado, agora é com eles, a caminhada começou, o caminho é longo, muitas coisas acontecerão, vamos ver se no final dessa jornada, no Brasil, em 2014, o Brasil conquiste o tão sonhado Hexa. O certo é que, seja com quais jogadores o Brasil atuar em 2014 o povo irá dar uma aula de torcida para o resto do mundo, acabou o jeito africano de torcer, com vuvuzelas, agora é do jeito brasileiro, com o coração.

Por Felipe Exaltação.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Série Marginalizados: Queixo Erguido


Para ler ao som de: Conversa de botequim - Noel Rosa

Luto no rádio. Noel Rosa,o Poeta da Vila,havia ido compor seus sambas em outras esquinas. Deixara milhares de ouvintes a afogar as mágoas em bares pelos subúrbios cariocas. Contudo,um ano depois e bem longe dali,uma grande estrela do rádio começaria a deixar o povo de queixos caídos.

Ademir Menezes ingressava na carreira de jogador. Na Ilha do Retiro, arrancava pelos campos, gerando grande espanto entre os marcadores. Inevitável seria que o craque viesse a brilhar na Capital Nacional.

Em excursão pelo Rio, Ademir despertou o interesse do Gigante da Colina. O Vasco começava a criar o maior time de sua história. Ao lado de mitológicos personagens, como o goleiro Barbosa, Queixada foi capaz de compor inesquecíveis jogadas em ritmo de carnaval.

Os lances só viam pelas ondas poluídas e barulhentas do rádio. Os ouvintes ficavam desesperados,uma vez que era comum que a narração escapasse,sumisse. Mesmo assim, Ademir Menezes e o Expresso da Vitória arrebatavam fãs em todo lugar onde havia um aparelho radiofônico.

E veja você. Com o Fim da Segunda Guerra e a Europa destruída, o Brasil sediaria a Copa de 1950. Merecido presente para uma geração habilidosa e mística do futebol brasileiro.

Com compasso de Samba digno de Noel, o Brasil botava os oponentes para bailar. O time de Ademir, Zizinho,Danilo e Barbosa conquistara consecutivas vitórias e fora considerado o grande favorito para levar a taça,que a partir daquele ano,se chamaria Jules Rimet. Menezes marcara nove gols na competição, sendo, até hoje, o maior artilheiro brasileiro em uma só edição da Copa.

Entretanto, a melancolia do Maracanazo era maior do que todas as vividas pelos boêmios em Quartas feiras de Cinzas. O País inteiro acompanhou a derrota para o time de Ghiggia nas oscilantes ondas captadas por seus aparelhos. O Brasil perdia o título e ratificava-se o complexo de vira-lata brasileiro, que só seria desmentido oito anos depois.

Embora marcado pela derrota em 50, Ademir foi um dos grandes ídolos da geração de Pelé que levou o país Canarinho à hegemonia mundial em se tratando do esporte bretão.
Ademir e Noel ilustram a Era Clássica do Rádio Brasileiro. Com a malemolência no samba e o ritmo dos gramados eles representavam o povo Verde e Amarelo. Pessoas que choram suas misérias nos bares, mas que acordam antes do galo cantar no dia seguinte. Boêmios que têm pormenores em seus caminhos, mas os encaram assim: de queixo erguido.

Helcio Herbert Neto

quinta-feira, 22 de julho de 2010

São Paulo x Internacional.

A pausa para a copa só fez aumentar a expectativa para a semi-final brasileira da libertadores. São Paulo e Inter vão protagonizar um confronto de alto nível, mesmo que perca um pouco em técnica, emoção não vai faltar. O time da capital paulita vem mal no campeonato brasileiro, mas diante da grandiosidade do São Paulo não se pode duvidar da capacidade de vitória deles. O Inter aproveitou a copa para montar uma 'seleção', trouxe Tinga, que não joga o primeiro jogo devido a expulsão, ao tirar a camisa, em seu último jogo na libertadores pelo Inter, e o 'carrasco São Paulino' Rafael Sóbis, que acrescentados ao time que vinha jogando formam um belo time. O São Paulo reclamou(o Inter comemorou) a antecipação da janela de transferências, mas se a chegada de Ricardo Oliveira for confirmada enxugará um pouco as lágrimas do tricolor.
Enfim, o certo é que o Brasil está muito bem representado, ainda sinto a falta de Cruzeiro e Flamengo, mas São Paulo e Inter tiveram méritos e chegam forte na disputa pelo título. Agora é aguardar o apito inicial do juíz e torcer, pela tradição recente de 'papa títulos', pela forte defesa, pelo jogo coletivo do São Paulo, ou por um jogo mais vistoso, pelos talentos individuais, e pela tradicional raça dos times do sul, do Inter. Eu já tenho meu palpite, e você ?


Por Felipe Exaltação.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Reveses inconvenientes para um clube mal acostumado



São Paulo Futebol Clube: conhecido como “O Mais Querido” desde a ditadura Vargas, o clube é acostumado a vencer, e muito. Com três títulos de Libertadores, três Mundiais e seis Campeonatos Brasileiros ganhos em quatro décadas diferentes, dentre outros muitos títulos, o Tricolor Paulista é o clube mais bem sucedido no atual cenário futebolístico nacional.

Detendo a terceira maior “marca” esportiva do país, atrás somente de Flamengo e Corinthians, um dos mais bem estruturados centros de treinamento do Brasil e o núcleo de reabilitação fisioterápica (REFFIS) mais moderno da América Latina, sendo referência até para os europeus, a associação esportiva é, indiscutivelmente, uma megapotência.

O que não estava nos planos do sempre bem estruturado São Paulo era o veto da Fifa ao seu estádio, o Morumbi, como palco da abertura da Copa de 2014 e pior: de qualquer outro jogo do maior evento do futebol mundial. O presidente do clube, Juvenal Juvêncio, tratou logo de ir à imprensa, afirmando que o São Paulo abria mão do Morumbi já que a Fifa exigia mais do que o clube podia oferecer.

Só que a reunião que acontece na tarde desta quarta-feira, 21, no Palácio dos Bandeirantes, entre o governador do estado de São Paulo, Alberto Goldman e a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) mostra claramente que Juvenal Juvêncio só queria que o clube saísse bem na foto, pois o governador ainda tenta desesperadamente incluir o Morumbi, nem que seja somente para os jogos de oitavas-de-final.

Será mesmo que um clube do tamanho do São Paulo simplesmente abre mão de seu estádio em uma Copa do Mundo, possibilitando o Palmeiras ou o Corinthians de entrarem no páreo? Ou o veto ao Cícero Pompeu de Toledo era definitivo e o clube estava apenas se resguardando?

Esse não foi o único pesadelo do Tricolor Paulista nos últimos dias: com a parada no Campeonato Brasileiro para a Copa do Mundo, muitos clubes aproveitaram para fazer contratações e melhorar seu elenco. Os reforços vindos de fora do país teriam que esperar até agosto para serem regularizados, quando se abriria a janela de transferências. Porém, com uma iniciativa do Internacional e com o apoio de outros onze clubes que também se reforçaram com atletas vindos do exterior, a CBF antecipou a janela de transferência para julho, fazendo com que esses jogadores já possam atuar pelo Campeonato Brasileiro, Copa do Brasil e Libertadores.

Dos doze clubes considerados grandes na primeira divisão, o São Paulo está entre os três que não trouxeram qualquer reforço de fora, junto com Grêmio e Palmeiras (desconsiderando o Felipão). Tal qual um filho único desacostumado a qualquer tipo de revés, lá foi “O Mais Querido” aos jornais, esbravejando que a antecipação da janela de transferências era um absurdo sem tamanho e que se sentia prejudicado.

Será mesmo que o clube acha um absurdo os atletas contratados poderem dar alegria a seus torcedores o mais rápido possível? Ou estaria o São Paulo tirando o foco da sua incompetência nas negociações durante a parada da Copa? Nada o impediu de fazer contratações como fizeram os demais clubes...

Fora isso, o São Paulo enfrenta o Internacional na próxima quarta-feira, em Porto Alegre, pela semifinal da Copa Libertadores da América. No último embate entre os dois times pela competição continental, o Colorado levou a melhor, curiosamente com gols dos dois principais reforços do Inter nessa parada da Copa: foram dois de Rafael Sóbis no primeiro jogo e um de Tinga no segundo. Prefiro acreditar que a birra do tricolor nada tenha a ver com medo do confronto, pois aí sim tudo isso ficaria um tanto quanto patético para o clube mais “mimado” do Brasil.


Por Roberto Passeri.

Série Marginalizados

O futebol é um grande palco. Por meio desse esporte, pessoas pacatas obtêm uma notoriedade imensurável. Entretanto, em diversas situações, aquele que foi astro no passado, hoje raramente é relembrado.

Sabe-se que a conquista de um Mundial é capaz de eternizar jogadores no inconsciente popular, mantê-los vivos nos sonhos de todos os amantes desse esporte praticado por pés. No entanto, é sabido também que é seleto o clube dos Campeões do Mundo,e que essa seleção nem sempre é justa.

E é nesse cenário que surgem os Marginalizados. Ídolos que chegaram a finais de Copa, ídolos que causaram satisfação nos fãs do escasso Futebol-arte, mas que não tiveram o prazer de erguer a Taça e, por isso, muitas vezes não são lembrados como merecem.

Desafortunados Craques. Ao som de músicas que ilustram belíssimas estórias, a Série Marginalizados relembra aqueles distantes momentos brilhantes.


Por Helcio Herbert.

terça-feira, 13 de julho de 2010

Desapercebido


Dunga culpado.Síntese da opinião da maior parte da crônica esportiva após a eliminação precoce da Seleção na Copa da África,a frase expõe uma visão simplista da realidade do futebol Verde e Amarelo na atualidade.

Há mais de duas décadas,a Confederação Brasileira de Futebol possui a mesma presidência.Além de uma gestão tendenciosa e corrupta,os últimos vinte e um anos foram marcados por um intenso populismo pós-Copa.Em caso de vitória,não surge nenhum tipo de questionamento.Entretanto,em caso de derrota,o modelo de condução do grupo é mudado abruptamente,com nítido intuito de entoar o mesmo coro da população.

Ocorre também um fenômeno com uma geração de bons jogadores.Mediante ao deslumbramento com o cotidiano de um ídolo,atletas de grande potencial técnico se perdem.O pouco caso de Ronaldinho Gaúcho com a vida de jogador e as constantes aparições de Adriano nas páginas policiais demonstram a perda,por parte da Seleção,de fortes candidatos as camisas nove e dez ,repectivamente.

Portanto,delegar exclusivamente a Dunga a culpa pela campanha em 2010 é promover um engodo.Dessa maneira origina-se a expectativa de que a remoção da comissão técnica é suficiente para devolver a Taça ao Brasil,fazendo com que a conjuntura futebolística nacional passe desapercebida.

Por Helcio Herbert Neto

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Copa ao avesso; para se reapaixonar


Holanda e Espanha, Espanha e Holanda. Final inédita, campeã inédita.
11 de junho 2010: a questionadíssima Jabulani é rolada, dando início a Copa do Mundo de 2010 que, para muitos (eu inclusive), seria a confirmação de que Copa perdeu a graça. Tomando como verdade absoluta a falta de vontade de muitos craques e o baixíssimo nível da Copa de 2006, acabamos subestimando o poder dessa competição mágica. O velho papo do futebol globalizado, da naturalização de vários jogadores, da falta de patriotismo, dentre outras desculpas.
Sorte a minha ter acompanhado a cerimônia de abertura inteira e ter sentido, mesmo que pela televisão, toda a energia que o povo africano transmitiria à Copa e aos jogadores que dela fizessem parte. Naquele momento percebi que haveria algo de diferente na 19ª edição do torneio, só não sabia o quê.


Quase que meu pressentimento vai por água abaixo com a ínfima média de gols da primeira rodada (1,56 por jogo). Porém, passado o nervosismo da estreia, o nível subiu bastante e os gols começaram a aparecer, aparecer... Até que a primeira fase se encerrou mais rapidamente do que um “cérebro futebolista” é capaz de assimilar a eliminação das duas finalistas da última Copa. A Itália ultrapassada, pesada, presa, e a França em crise, sob o comando do patético Raymond Domenech, deram um adeus precoce. A vaga que teoricamente seria da França poderia colocar os anfitriões Bafana Bafana num inédito mata-mata. Mas faltou futebol e, pela primeira vez na história das Copas, o país sede estava eliminado na primeira fase. Pouco se importando com os pêsames alheios, um gigante adormecido despertava neste mesmo grupo. O Uruguai, bicampeão mundial, mas que das últimas quatro Copas havia disputado apenas uma, sendo eliminado na fase de grupos, estava de volta.
Os africanos viram a seleção da África do Sul, Nigéria, Camarões e Costa do Marfim cair uma a uma, apenas lhes restando Gana nas oitavas de final. A Ásia acompanhou a eliminação da surpreendente Coreia do Norte e a classificação de Japão e Coreia do Sul, como era de se esperar. O Velho Continente tremeu com as eliminações de França e Itália e as classificações suadas de Alemanha, Inglaterra e Espanha. A Oceania, que dispensaria comentários não fosse eu tão correto, não progrediu. E, por fim, a América, que assombrou a Copa ao classificar sete de seus oitos representantes (porque novamente fui gentil e contei Honduras).


Começava a fase mata-mata, começava a Copa de verdade. O Uruguai bateu a Coreia com a “faca entre os dentes” e avançou às quartas-de-final, o que não ocorria desde 1970. Gana, na prorrogação, conseguiu se livrar da enjoada seleção norte-americana, que resolveu tomar gosto pelo soccer e dar trabalho para os demais. Um dia depois, Alemanha e Inglaterra protagonizaram um jogo antológico não só pelo gol não validado da seleção inglesa, mas pelo nível técnico em campo. Como disse, a fase mata-mata é outra Copa e uma nova Alemanha apareceu: mais solta do que na primeira fase, jogou uma partida impecável, com um futebol belíssimo e, cirurgicamente, goleou por 4 a 1 os heróis da rainha, evidenciando a primeira grande decepção individual da Copa: Wayne Rooney, apontado como um dos principais craques do mundial. Horas depois, a Argentina, apesar do gol irregular, não teve dificuldades para bater o fraco, porém brigador time mexicano. Estava formado o confronto que muitos apontaram como final antecipada. Os alemães jogando um surpreendente futebol arte e revelando para o mundo seus jovens talentos, Özil e Müller, ao lado de Schwesteinger e do artilheiro de Copas, Klose, contra uma Argentina bem aproveitada pelo irreverente Maradona: totalmente ofensiva, aproveitando seu ponto forte nos pés de Messi e escondendo o fraco (a defesa).
A Holanda, segura na primeira fase, teve mais trabalho do que poderia imaginar com a azarona Eslováquia, mas, no fim das contas, acabou sobrando futebol para a talentosa seleção holandesa e as quartas, muito provavelmente com o Brasil, ficou carimbada. Chega a vez da nossa seleção que, muito criticada, não convenceu na primeira fase, porém cumpriu seu papel com o comprometimento prometido pelo Coronel Dunga. Jogando pouquíssimo futebol, o Brasil teve sorte do treinador do Chile ser “Loco” Bielsa e querer partir para cima. Logo o espaço apareceu na defesa chilena e a seleção brasileira fez um, dois, três, liquidando o confronto.
No último dia das oitavas, Paraguai e Japão suaram sangue, não saíram do zero a zero e, nos pênaltis, mais um sulamericano estava classificado. Espanha e Portugal não fizeram o jogo que lhes era esperado, principalmente pela fraqueza da seleção portuguesa e de seu craque Cristiano Ronaldo, que foi a segunda decepção da Copa, provando-se mais modelo do que jogador de futebol ao entrar em campo.


Brasil e Holanda deram início às quartas-de-final: ironicamente o melhor início de partida da seleção na Copa, abrindo o placar logo aos dez minutos e complicando o trabalho holandês. Infelizmente, sou obrigado a concordar com Muricy Ramalho, e a bola puniu o Brasil em um “gol achado” em uma falha de Felipe Melo com Júlio César depois de cruzamento na área. Desnorteada, a defesa brasileira não acompanhou a jogada ensaiada em escanteio e estava instalado o caos: 2 a 1. Felipe Melo se torna vilão absoluto da partida e da Copa ao ser expulso por um pisão inexplicável em Robben e complica ainda mais a situação. O Brasil passa longe de mostrar algum poder de reação e é eliminado mais uma vez nas quartas. Cai mais um craque: Kaká.
Ainda chocado pela eliminação verde e amarela, o mundo se voltou para Uruguai e Gana, confronto de menos técnica e mais raça, disposição. Nem o mais otimista dos espectadores poderia prever tanto drama, tanta história sendo escrita em tempo real quando o jogo foi para a prorrogação. Aos exatos 16 minutos do segundo tempo de prorrogação, depois de bate-rebate na área uruguaia e finalização sem goleiro, Luis Suárez, atacante celeste, numa tentativa desesperada de salvar a pátria, dá um soco na bola em cima da linha. Suárez expulso e pênalti para Gana nos acréscimos. Gyan, bom jogador ganês, tem a chance de colocar seu país e o continente africano em uma inédita semifinal de Copa. Luisito Suárez, também bom jogador uruguaio, observa à beira do campo a penalidade bater na trave e seu nome entrar para a história das Copas como “mão santa”. Já havia uma expressão de derrota no rosto dos ganeses na disputa por pênaltis antes mesmo de ela terminar. Assim como já havia uma expressão de certeza quando “Loco” Abreu bateu a última cobrança com a mesma “cavadinha” da final do Campeonato Carioca e entrou junto com Suárez para mais um capítulo celestial da história das Copas.
A Alemanha seguiu espantando o mundo ao não dar nem chance para a tão cotada Argentina, com um sonoro 4 a 0. Marcação forte e contra-ataques fulminantes na velocidade e na qualidade de seus jovens talentos viraram a marca do time a ser batido em 2010. Cai Messi, que longe de ser uma decepção como os outros, rendeu menos do que se esperava do melhor do mundo, não tendo marcado nenhum gol.
Em Johannesburgo, quando a Espanha esperava controlar o jogo ao encontrar um Paraguai recuado, foi tudo ao contrário. Assustada com o volume de jogo de um adversário que efetuou cinco alterações antes da partida, a Fúria não conseguiu jogar. Entre os minutos 16 e 18 do segundo tempo o jogo também entrou para o “vídeo” da Copa: pênalti para o Paraguai, a chance real da zebra pintar. Óscar Cardozo desperdiça a oportunidade e, no contra golpe espanhol, penalidade novamente. Xabi Alonso também cobra nas mãos do goleiro e segue tudo igual até David Villa, destaque da Espanha na Copa, marcar o gol que colocou a Fúria no caminho da poderosa Alemanha. Óscar Cardozo, ajoelhado no gramado, chora copiosamente, carregando nas lágrimas a mesma culpa das lágrimas de Gyan, de Gana: a da eliminação de um país sem tradição que sentiu a semifinal escorregar por entre os dedos.


Semifinal, Cidade do Cabo, o azarão Uruguai, que já havia chegado mais longe do que qualquer um poderia prever, contra a favorita Holanda. Impecável nas eliminatórias e com 100% de aproveitamento na Copa, por mais que o futebol não fosse o mais convincente da competição, o time jogou sempre de forma ofensiva e aplicada taticamente. Saíram na frente com o gol mais bonito da Copa do Mundo, mas a Celeste, desfalcada do capitão Lugano e de Suárez, correu atrás do prejuízo e empatou o jogo. A Holanda dominou as ações da partida e, apesar da valentia uruguaia, acabou fazendo o segundo e o terceiro. Aos 46 minutos, quando o curto tempo e o cansaço indicavam o fim, o gol de Maxi Pereira acendeu a chama uruguaia e os holandeses passaram os piores três minutos da Copa para, em fim, comemorarem a vaga na final depois de trinta e dois anos de espera.
Hoje, 7 de julho. Alemanha e Espanha. Acreditei no peso da camisa e me enganei novamente. Desde o início do jogo a Fúria ditou o ritmo e colocou a fortíssima seleção alemã, desfalcada de Müller, na roda. Sem conseguir encaixar seus contra-ataques, a Alemanha se viu envolvida por um time que joga muito solto e dá gosto de ver. O gol, apesar de custar, saiu de forma tão natural que nem pareceu que em algum momento o jogo esteve empatado. Honrosamente a Alemanha se despediu da Copa. Depois da Espanha, foi a seleção a apresentar o futebol mais prazeroso de se acompanhar, apesar de duramente criticada antes do Mundial.
Copa do Mundo sensacional, incontestável. Não faltaram jogos épicos e cheios de emoção, que ficarão marcados na história. Não faltou comprometimento por parte de nenhuma seleção ou jogador. A entrega de todos em campo, o sacrifício dos recém recuperados de lesão como Drogba, Fernando Torres, Kaká, dentre outros. Isso tudo prova que por mais que todos na Copa se conheçam, joguem juntos, joguem contra, quando se veste a camisa do seu país a coisa é diferente. E não faltaram surpresas para virar a Copa do Mundo ao avesso, como a troca que Alemanha e Brasil fizeram no estilo de jogo, a primeira encantando e a segunda jogando futebol resultado, sem arte alguma. Como Paraguai entre as oito melhores e Uruguai entre as quatro, como melhor sulamericana. Como o fiasco dos craques badalados como Rooney, Cristiano Ronaldo, Kaká e o destaque de bons jogadores bem menos “capa de revista”, como Schwesteinger, Snjeider, Villa, Forlán, dentre outros.

Termino esse resumo da Copa na madrugada desta quarta-feira, antes da final e disputa de terceiro lugar, até para não me deixar influenciar pelos resultados.
Duas grandes seleções que não tiveram seu futebol questionado em momento algum, mas que tiveram o poder de chegada, de decisão e o peso da camisa sempre postos à prova. Está aí para os que não acreditavam. Holanda e Espanha, Espanha e Holanda. Que vença o melhor!


Por Roberto Passeri.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Passado, presente e futuro.

Irei resumir minha opinião do que deve ser aprendido com as copas de 2006 e de 2010.
Na copa de 2006 tinhamos jogadores muito badalados, muitos considerados melhores do mundo em suas posições. Mas o que deveria ser uma preparação para a copa acabou se tornando um reality show, tudo era filmado, todos os passou dos jogadores eram acompanhados por uma câmera, eles eram mais pop stars do que atletas. Na copa em si, o Brasil até que jogou bem, saiu da primeiras fase com 100%, e passou por Gana nas oitvas com certa facilidade. A eliminação para a França teve nome e sobrenome: Zinedine Zidane. O craque fez questão de pendurar as chuteiras, usando-as de forma sensacional contra o Brasil, foi simplesmente Zidane, acabou com a esperança do hexa, e colocou todo o trabalho de Parreira em questionamento. Será que tanta badalação atrapalhou a seleção ? Acho que não, o Brasil sempre soube lidar com isso, a forma física dos jogadores, por exemplo, foi um fator mais decisivo. O presidente Ricardo Texeira decidiu apostar em Dunga, para a formação de uma seleção mais comprometida, palavra que faltou em 2006. Com uma seleção renovada, saíram medalhões como Cafu, Roberto Carlos e Ronaldo, para a entrada de Maicon, Luís Fabiano, e para a lateral esquerda, indefinida durante a era Dunga, Michel Bastos assumiu o posto na copa. A preparação, que antes era um reality show, virou um regime militar, nada era permitido, imprensa com acesso restrito aos treinos. A mudança foi radical, mas enquanto estava ganhando, Dunga achava que tinha razão. Dunga teve problemas com a imprensa, e logo com a poderosa Rede Globo, a insatisfação com a postura do treinador foi ao ar. Dunga, que já não contava com muitos seguidores, perdeu um pouco mais de prestigio. Com a bola rolando o Brasil não fazia boas partidas, venceu mas não convenceu contra a fraca Coreia do Norte, venceu a Costa do Marfim, e empatou com Portugal, terminou em primeiro do grupo, nada mais do que a obrigação. Nas oitavas tinha o time de El loco Bielsa pela frente, um time que jogava de forma agradável, buscando sempre o ataque, mas o Brasil soube jogar contra os chilenos que se abriram muito e deixaram espaço para a seleção contra atacar. Aí chegou a hora da verdade, o Brasil pegou a Holanda, time leve e habilidoso, que mantinha um aproveitamento de 100% nas eliminatórias e na copa, e seria nesse jogo que o Brasil mostraria sua fragilidade. O Brasil começou ganhando mas tomou a virada, e agora como agiria a seleção de Dunga diante de um placar adverso ? Com a falta de um craque, tão pedido por todos, o Brasil não tinha poder de reação, não havia um jogador que pudesse decidir uma partida, como fez falta um Neymar, um Ganso, um Ronaldinho Gaúcho nesse momento. O Brasil, país conhecido como maior exportador de craques, saía da copa do mundo pela falta de um desses.
Depois dessas duas copas, aonde o Brasil usou de artifícios extremos, fica a lição de que o Brasil precisa sim do comprometimento tão pedido por Dunga, mas também não pode deixar de lado as raízes do futebol brasileiro, que sempre teve uma fartura de craques. Esperamos que em 2014 no Brasil, tenhamos Craques comprometidos a mostrar que a seleção Brasileira nunca deixou de ser a melhor do mundo.


Por Felipe Exaltação.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Um breve resumo

Enquanto Maradona rouba a cena na copa do mundo, enquanto Dunga se irrita com a imprensa, enquanto a toda poderosa França vive uma crise terrível, o futebol carioca se prepara para a volta do campeonato brasileiro. O mundo inteiro está focado na copa do mundo, mas os dirigentes cariocas correm atrás de reforços para seus times para a disputa do campeonato mais disputado do mundo.
No Flamengo, Zico assumiu o poder do futebol rubro-negro, e parece que o galinho não veio para brincadeiras. Zico acertou a contratação do zagueiro Jean, e vem buscando a renovação do contrato de David, para o meio campo o camisa 10 da gávea fechou com o volante Correa, e a volta do urubu rei, Renato Abreu. E com a provável saída de Vagner Love, Val Baiano chega para assumir a responsabilidade de gols do atual campeão brasileiro.
Nas laranjeiras, a chegada de Emerson "Sheik" parece que foi bem aceita pelos torcedores, apesar de ter jogado pelo rival Flamengo. O tricolor também conta com a chegada do meio-campo Valência, que atuava no Atlético -PR, e o time de Muricy está preparando uma grande festa para a chegada do meio campo Deco, mas a principal preocupação do tricolor parece ser as propostas que o atacante Fred vem recebendo, sua saída parece cada vez mais próxima.
O atual campeão carioca está se reforçando de jogadores já conhecidos em General Severiano. Após o afastamento por ter sido pego no exame anti-doping, o atacante Jobson retornou para o glorioso agradecendo a segunda oportunidade dada pelo clube, mas a volta mais aguardada pelos botafoguenses foi anunciada a poucos dias, a volta do ídolo Maicosuel foi acertada pelo presidente Maurício Assunção.
O Vasco também entrou no onda do botafogo e repatriou o canhotinha Felipe, o Vasco espera que com seus dribles previsíveis mas sempre certeiros o meia possa arrumar o meio campo vascaíno, e junto com Zé Roberto levem o Vasco a posições melhores no campeonato. O time de São Januário também apresentou Eder Luis e Fellipe Bastos, ambos estavam no Benfica, mas também teve a perda do atacante Dodô para a portuguesa, e para o lugar de Celso Roth, que foi para o internacional de porto alegre, o vasco apresentou PC Gusmão.
Esse é o futebol carioca,mostrando que não pretende que a taça saia do Estado do Rio de Janeiro.


Por Felipe Exaltação.

sábado, 3 de julho de 2010

Dispoteose



Na Roma Antiga, quando César atravessou o Rio Rubicão, ele se tornou deus. Superou as incompetências humanas, obteve a Apoteose.

Na Sociedade atual, baseada no espetáculo, muitos se tornam supremos, divindades irrepreensíveis. Entretanto, a efemeridade de muitos desses rótulos é outra notória características do Mundo do controle remoto.

Contudo, alguns conseguem marcar pelos seus feitos, subir e se fixar no Olimpo. "El Pibe d'Oro" é um exemplo de deus criado pelo futebol. E, embora constantemente envolvido em cerimônias bacantes, Don Diego nunca perdeu o crédito de seus fiéis compatriotas.

Não obstante, ele retorna por vontade própria ao Mundo do Mortais. Toma a seleção nacional pelos braços, assume as críticas e o controverso cargo de técnico dos hermanos. Após uma turbulenta eliminatória, o ídolo consegue liderar seu time na classificação para o maior palco do esporte praticado por pés habilidosos.

Quando abdica de seu trono, Maradona retorna ao campo de batalha que o consagrou e dá margem a revanche de antigos inimigos. Todavia, em caso de vitória ,o ex-jogador retoma a Era Classica do futebol argentino.

Tal qual César, Diego Armando pode dominar o Planeta. Tal qual Zeus, o autor de "La mano de Dios" pode perder o apoio, o respeito e a fé de seu povo. A sorte está lançada.


Por Helcio Herbert

Copa do Mundo 2010


Antes as batalhas se davam nas trincheiras,envolviam vidas e botavam em questão a Honra das nações. Destruiam cidades,desmontavam famílias e deixavam anos de prejuízo para os derrotados. Ali estava o Homem, sua perversidade e tudo aquilo que as gerações seguintes tentaram renegar, seja através da Contracultura Psicodélica, seja através do Foquismo Revolucionário.

As armas evoluiram, o medo aumentou e as guerras se restringiram aos campos de batalha dos países pobres. E como testar a superioridade entre as nações? Onde seriam travados os embates entre países? Surge então a alternativa do esporte e, principalmente, os espetáculos atléticos como a Gloriosa Copa do Mundo.

Os olhos do Planeta se voltam durante um mês para o campeonato. Com objetivos diferentes, as confederações se dedicam, selecionam os melhores jogadores e travam épicas batalhas limpas.

Evolução da Humanidade, confronto disfarçado ou simples entretenimento. Que role a Jabulani na África do Sul.


Por Helcio Herbert.