Há mais de 200 anos, a Revolução Francesa escreveu um
capítulo importante da história da humanidade. Para muitos, o marco inicial do
Período Contemporâneo. De forma muito, muito resumida, explicarei o que se
passou.
A estrutura social da França antes da revolução era
totalmente estamental, dividida em três Estados que compunham a sociedade da
seguinte forma:
Primeiro Estado*:
dividido em baixo e alto clero, mas aqui vamos nos abster ao alto clero. A
parte mais nobre da Igreja, que vivia, assim como o Segundo Estado, somente dos
impostos pagos pelo Terceiro Estado e da troca de favores.
Segundo Estado*: formado
pela nobreza, detentora dos grandes privilégios, entre os quais a isenção de
impostos e o recebimento de pensões do Estado. Obviamente, não “colocavam a mão
na massa”.
Terceiro Estado*: a
maior parte da população, desde pequenos e médios burgueses a camponeses explorados. As
cerca de 20 milhões de pessoas que compunham esse segmento trabalhavam para
fornecer alimentos e privilégios à “nata” da sociedade.
“A insatisfação da maior parte da sociedade francesa,
sobretudo dos setores enriquecidos da burguesia, devia-se principalmente
naquele ponto: custeavam um aparelho
burocrático administrativo, sem terem direitos políticos, sem serem
reconhecidos como cidadãos e, portanto, sem poderem interferir, ainda que por
meio de representantes, na elaboração das leis.”*
O fato é que a crise
que assolava o país catapultou a revolta* do Terceiro Estado que, de tanto
ouvir “não” do Rei Luis XVI* na
Assembleia Geral, resolveu pegar em armas. Menosprezado, o povo invadiu a
Bastilha, prisão real que simbolizava o Antigo Regime, e a tomou de assalto. Começava
a Revolução.
É preciso, aqui, cometer um deslize histórico e fazer um
recorte, me limitando a dizer que o Terceiro Estado conseguiu sua sonhada
Declaração de Direitos Humanos; a igualdade civil, jurídica e política. Por fim, mandou Luis XVI para guilhotina e
comemorou* o assassinato de seu monarca. Porém, brigando entre si, a baixa
burguesia (jacobinos) e a alta burguesia (girondinos), não conseguiram dar sequência a um governo democrático*.
Sem domínio, o povo viu um jovem general com status de heroi
assumir o comando da nação através de um Golpe de Estado, o 18 Brumário. Logo
depois, Napoleão Bonaparte se nomeou Imperador da França e centralizou o poder, dando sequência a mais quase 20 anos de conflitos. Dentro e fora do país.
* Pontos de trágica semelhança com o futebol
brasileiro
“ “ – trecho retirado
do livro ‘História Geral e do Brasil’, Editora Harbra
Por Beto Passeri.
Oi, tudo bem?
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